Postagens

Mostrando postagens de junho, 2011

Entre RoSas e BoTos uma Cartinha para Val Dantas

Hoje acordei virado boto, fui andando por aí pela cidade, avistei muitas futilidades, coisas tenebrosas deste "mundo humano", ninguém me reconheceu, apenas me olham como mais um desumano, não me importei fui viajando de ônibus e metrô, vi os prédios, viadutos, trilhos, todos corriam parece que desesperados para não perder algo, não entendi muito bem essa loucura de correr, as vezes se atropelavam entre bolsas, mochilas, carros, motos e estações de trem e metrô...Fui sentindo saudade do meu lugar, lá a gente não corre, deita-se na rede preguiçosa e deixar o tempo seguir seu rumo sem a fúria de Cronos, no meu lugar a dimensão do tempo e da vida é outro, fui sentindo vontade de navegar por entres correntezas dos rios caudalosos, quando voltava para o outro lado do rio Tietê, pude perceber o quando os humanos destroem a vida, as águas poluídas do Tietê são uma prova cabal dessa indiferença e da busca de correr para depredar a beleza da vida em sua plenitude...Hoje

aZUL E rOSa

Acordando azul, dormindo rosa Hoje eu acordei azul... Como o céu de inverno e sol de São Paulo Caminhando em meio aos malditos verbos embrulhados nas noticias de jornal Abri os braços e olhei pra cima, Senti meu rosto sendo iluminado e tocado pelos lábios vermelhos de um anjo do sul Roubei flores da dama de alta fidúcia Para presentear minha linda Fulana marginal Que a esta hora dorme cor de rosa abraçada com um lençol VAL DANTAS

DISFORIA DA PIRIQUITÉIA 2

Disforia teu corpo em escadas de algodão, penetraria tua alma com minha solidão... Piriquitéia de pulsos e epidermes na canção, conquistas mares profundos do coração... Disforia minha insanidade na tua lógica absurda como furacão, até que tu dispares chamas de vulcão...

DISFORIA DA PIRIQUITÉIA 1

Uma tênue palavra na mente, na busca existêncial do sentido dialógico do humano... Uma procura êxodo do ser em sua trajetória dialética... Uma palavra em sua aventura cotidiana promovendo a vida e a libertação...

NADOS

Houve um tempo que te procurei nos meus naufrágios e incêndios, buscando em meus nados noturnos navios encalhados e yaras encantadoras. Houve um tempo que te procurei nos cais e barcos, buscando nos meus nados matutinos esperança de pescador e os cestos de frutas frescas.