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Mostrando postagens de julho, 2011

A força da mente na bunda de um ser

As vezes sentado no vaso do poema Vagando entre letras e pensamentos Desconcerto tudo dentro de mim A força da mente na bunda de um ser revela-se contra a exploração do capital As vezes sentado no vaso revejo a força da mente e da reflexão no cotidiano da privada...que merdaaa!...

Assombração do Poema

Jogar as palavras no clarão de tua boca Olhar o rio baixar na correnteza do tempo Esperar os Josés, Marias, Gicas e Iaras. Subir no pé de vento e vagar nas horas de Deus Meu sonho na ribanceira da escolha Espelho de mim na assombração do poema Unificar prosas e lutas pra reviver as palavras A encantaria dentro do meu olhar caboco 

O REal é o que Vc não percebe

O real é o que vc não percebe Quem explica as nossas escolhas imaginárias... As nossas decisões pensadas e que não dão certo Por mais atento ao que nos rodeia nunca vemos o que não nos toca e assim deixamos de lado o real... Os olhos veem as cores e o coração as impressões dos sentimentos invísiveis...

A revolução cotidiana das mandiocas

Plantei mandiocas com meu avô desde tenra idade Fizemos muitas roças no meio das matas perto de lagos Carregamos nos aturais mandiocas para tirar farinha dágua e cantar farinhada caboca Na casa de farinha celebravarmos o culto da poeisis enquanto expressão do encontro familiar Plantei amor e respeito pelos meus parentes no aprendizado de fazer tucupy e tacacá

Sábado Santo

Quatro entre amores, paixão, macarrão. Dois homens botos e duas meninas mulheres. Noite de sonho, beijos, sem a solidão.   A vivência dos olhares, lembranças de chuvas. O frio, a saudade de pessoas e de coisas. A temperatura dos corpos e suas curvas. Sábado Santo entre doces de chocolate. Convulsão de palavras e de indecisões. Cheiros de flores, de alma, de abacates. Noite santa ao teu lado, entre quatro paredes. Quatro testemunhas da caminhada de dois a dois. Na luta, nos sonhos, no sol, na sombra, na rede.

Mais uma manhã

Mais uma manhã chega e traz o calor do sol, Minha alma procura o teu corpo, assim como o uirapuru canta na Amazônia, Meu corpo deseja-te assim como os botos nadam nos rios negros e solimões, Meu olhar busca-te no horizonte das estradas de Taipas da Águia de Aia, Nesta manhã ensolarada vejo-te radiante de luz, de paz, cheia de flores, com cheiro de rosas, Preparo-me para amar-te mais uma vez assim como o sol volta toda manhã.