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Mostrando postagens de março, 2013

RITUAIS DE AMOR

Os humanos criam signos e símbolos para expressar sentimentos, pactos de amor e paixão, efetivam laços de contatos para aprender o amor. Nascemos de rituais de amor, passamos por etapas de amor em todo o processo de nossa existência, o que fazemos é ensair rituais de amorosidade com os outros. Nossos pais fizeram vários rituais de amor conosco, e continuamente os prolongamos por toda nossa vida, palavras, gestos e ações em busca de ritualizar o amor em plenitude. Desde o gesto concreto do abraço, do beijo e do carinho, das palavras que geram afetividade e fortalecem nossa interação com os amigos, parentes, amantes e companheiras, somos perpassados por rituais iniciais de passagem para o amor e suas conseqüências. O amor passa por nós como processo de graça e ternura, ele é incondicional, é fruto de uma ação, de um movimento que chamamos de paz, de liberdade, de autonomia, de esperança na construção e reconstrução do ser humano para a opção fundamental que é amar e ser amado. Os r

NÃO ACREDITO EM DESTINO

Acredito no livre encontro A liberdade perpassa nossa relação no tempo O tempo nos proporciona andanças e reencontros O destino não faz parte do meu mundo interior Acredito no ponto de encontro tanto geográfico e cultural O destino parece ser a expressão do fatalismo A liberdade é a virtude e a conquista mais sublime do ser humano Não é possível ser gente sem a liberdade, somos o que somos pelo grau da nossa liberdade diante de nós mesmos e do mundo. Acredito em consciências e teocidências para a realização do tempo cronológico e psico-social. Não acredito em destino Acredito na explosão da vida como possibilidade Não acredito em destino Acredito na existência que exala o perfume da dimensão cósmica e humanista Não acredito em destino Acredito na razão não soberba, que procura o equilíbrio de nossa dimensão mística e dialética na construção de outro mundo possível. Não acredito em destino Acredito na alegria contagiante das crianças Não acredito em destino Acredit

Caminhos do amor e das águas

Meu amor é como memória de rio Caminhos do amor e das águas Quando distante o sol da manhã aquece O interior da casa com beijos de cupuaçu Meu amor é como o círio de Nazaré Multidão de pessoas envolvidas pela fé Horizonte de cores das velas dos barcos Navegação para o outro lado do cais Meu amor é como a baia do Marajó Mar de encontros com os “Encantados” Dimensão divina das águas Re-ligação libertadora do Humano Meu amor é como o sol de outubro Brilhante no suor das mãos na “corda” da fé de São Paulo Perfazendo o caminho de Belém do Pará Quando distante o amor se faz saudade no caminho das águas Itaguary São Paulo, 08 de outubro de 2006.