O NADA


SOU nada sem os outros que chamamos amigos, camaradas e companheiros.
Sou o não ser, o nada existente entre a loucura de questionar este "mundo normal".
O nada presente entre tantos que nada tem, sem comida, sem leitura, sem perspectiva de vida.
O nada construído de um vazio deixado pela ideologia do capital que propaga o TER como se fosse SER.
O nada que se indigna diante do lucro de poucos numa crise que todos pedem sacrifícios para os pobres.
O nada rebelde que se pergunta sobre o SER e a partilha necessária para a transformação do mundo normal.
SOU o nada na inquietação de SER, não o capital, mas Ser mais, mais gente, não acabado, SER HUMANO.

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